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Impressionismo

O Impressionismo foi um movimento que se manifestou, especialmente nas artes plásticas em finais do século XIX na França.

Os impressionistas rejeitavam as regras da arte académica vigente na época.

 

As pinturas do Impressionismo captavam as impressões perceptivas de luminosidade, cor e sombra das paisagens, por isso pintavam o mesmo quadro em diferentes horários do dia.

Impressionismo: La Cathédrale de Rouen. . 1894 , obra de Claude Monet.

 

Claude Monet, principal expoente do Impressionismo, afirmava que só é possível conhecer um objeto plenamente se for possível experimentar toda gama de possibilidades e impressões que ele provoca. Ao pintar a tela Catedral de Rouen, Harmonia em azul, de 1893, o artista pintou a catedral trinta vezes, tentando capturar as variações de cores na sua fachada.

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O termo “impressionista” deriva de uma das obras mais significativas obras desse movimento - Impressão: Nascer do Sol, de Monet.

 

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Outra explicação diz que o termo foi usado pela primeira vez pelos críticos do movimento, que consideravam as obras inacabadas e o nome foi aceito e adotado pelos artistas desse estilo.

Impressionismo: Nascer do Sol, obra de Claude Monet (1872).

Orientações gerais que caracterizam a pintura impressionista:

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  • A pintura deve registrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz solar num determinado momento, pois as cores da natureza se modificam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol.

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  • As figuras não devem ter contornos nítidos, pois a linha é uma abstração do ser humano para representar imagens.

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  • As sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam, e não escuras ou pretas, como os pintores costumavam representá-las no passado.

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  • Os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim, um amarelo próximo a um violeta produz uma impressão de luz e de sombra muito mais real do que o claro-escuro tão valorizado pelos pintores barrocos.

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  • As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta do pintor. Pelo contrário, devem ser puras e dissociadas nos quadros em pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se óptica.

 

Edgar Degas (1834-1917), Claude Monet (1840-1926), Camille Pissarro (1830-1903), Pierre-Auguste Renoir (1841-1919) estão entre os principais expoentes do Impressionismo.

Claude Monet (1840-1926)

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Monet pintou centenas de obras durante toda a sua vida. Manteve-se ativo mesmo com a idade avançada e estando praticamente cego.

 

As cores retratadas na água e os efeitos luminosos utilizados por Monet demonstra a sua extrema maturidade, experiência e conhecimento sobre a utilização das luz e das cores. 

É a mais célebre e importante obra de Monet, datada de 1872, mas provavelmente realizada em 1873. Representa o nascer do sol no Porto de Havre, com a névoa cerrada sobre os estaleiros, os barcos e as chaminés no fundo da composição. A tela marca o início do Movimento Impressionista, com suas pinceladas sobrepostas de cores originais e o contraste entre o claro e o escuro.

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Edgar Degas (1834 1917)

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É conhecido sobretudo pela sua visão particular no mundo do ballet, sabendo captar os mais belos e súbteis cenários. É ainda reconhecido pelos seus célebres pastéis e como um dos fundadores do impressionismo.

A arte impressionista é descrita frequentemente pelos efeitos de luz ao ar livre. Estas características não são, no entanto, aplicáveis a Degas: mesmo tendo sido um dos principais animadores das exposições impressionistas, não se enquadra no movimento que, em nome da liberdade de pintar, caracteriza o grupo. Ao ar livre ele prefere, e de longe, "o que nós só vemos na nossa memória". Dirigindo-se a um pintor ele diz: Para vós, é necessário a vida natural, para mim, a vida fictícia.

Pierre-Auguste Renoir (1841-1919)

Francês impressionista que ganhou maior popularidade e chegou mesmo a ter o reconhecimento da crítica, ainda em vida.

Seus quadros manifestam otimismo, alegria e a intensa movimentação da vida parisiense do fim do século XIX. Pintou o corpo feminino com formas puras e isentas de erotismo e sensualidade, preferia os nus ao ar livre, as composições com personagens do cotidiano, os retratos e as naturezas mortas.

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