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Elementos Visuais

O Ponto

O ponto ocupa no espaço uma posição. Não tem geometricamente dimensão, área ou superfície é simplesmente invisível. Sendo o elemento visual mais simples é necessário graficamente torná-lo visível. Resulta por exemplo do primeiro contacto do lápis com o papel.

Ao colocares o bico do teu lápis sobre o papel, obténs um ponto.

  A Linha    

Um ponto em movimento gera uma linha. Assim uma linha é constituída por um conjunto de pontos.

 

 

" A linha pode ser definida como o percurso de um ponto - Leonardo da Vince"

    A cor    

 Cor é uma das principais características do mundo que nos rodeia. 

É um elemento expressivo e simbólico, de fundamental importância na linguagem visual. 

A cor é um fenómeno físico. Parece difícil acreditar mas a cor não existe em si de forma independente da luz. Ela é gerada pela luz. 

Segundo Newton, as cores-luz surgiram da seguinte ordem: violeta, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho. 

Estas são exactamente as mesmas que vemos quando observamos atentamente um arco-íris. Concluiu então que, afinal, cor é também luz e que adicionando as diferentes cores-luz, se recompõe luz branca. 

As formas dos objectos só são visíveis, porque a luz existe. 

A textura é o aspecto de uma superfície ou seja, a pele de uma forma, que permite identificá-la e distingui-la de outras formas. Quando tocamos ou olhamos para um objecto ou superfície "sentimos" se a superfície é lisa, rugosa, macia, áspera ou ondulada. A Textura é por isso uma sensação visual ou tátil.

   Texturas Naturais    

São aquelas que resultam da intervenção natural humana no meio ambiente ou que caracterizam o aspeto exterior das formas e coisas existentes na Natureza (cascas de troncos de árvores, madeira, folhas, rochas, peles e outros revestimentos de animais).

    Texturas Artificiais    

São aquelas que resultam da intervenção humana através da utilização de materiais e instrumentos devidamente manipulados.

O Homem desde sempre tenta criar nas superfícies/ objetos, texturas idênticas às criadas na Natureza, logo elas são o reflexo do modo como expressamos o nosso entendimento do mundo que nos rodeia. Dependem da manipulação das matérias e das técnicas utilizadas e do modo como utilizamos as linguagens plásticas.
Por meio de elementos lineares, pontuais, de manchas, incisões, etc, podemos criar texturas com características ornamentais ou funcionais.

A representação da madeira e dos seus veios, do tecido e da sua trama, da pedra e da sua rugosidade, da concha e do seu relevo regular, da folha e das sua textura, do tronco da árvore e da sua crosta – é, entre outras coisas, representar com consciência as diferentes texturas, das qualidades tácteis e visuais daquelas matérias.

    Plano    

A trajetória de uma linha em movimento torna-se um plano. Tem comprimento e largura, não tem espessura (geometricamente falando). É limitado por linhas, define os limites externos de um volume.

Quando várias linhas se agrupam, forma-se o plano, uma superfície com largura e altura. Um plano com limites define uma forma. O plano pode de qualquer cor, liso ou áspero, opaco ou transparente, etc.

Outro conceito conhecido e muito usual é o plano enquanto superfície, exemplos: fachadas dos edifícios, tetos e paredes, pisos, etc.

    Volume    

A trajetória de um plano em movimento torna-se um volume. Tem posição no espaço e é limitado por planos.

Pode ser físico (algo sólido como um bloco de pedra, um edifício, uma pessoa, etc.), ou pode ser criado por meio de artifícios, como na pintura, no desenho, na ilustração, e outros, sobre uma superfície plana. Sua qualidade visual é a mesma, em ambos os casos.

A palavra estrutura deriva do latim "stuctura", que significa construção.

    Estrutura    

Estruturas são o modo como estão organizados os elementos que constituem uma forma, estabelecendo relações entre ela e o todo.

Através da análise atenta de uma forma, observamos que ela é composta por várias partes que a suportam e mantêm o seu equilíbrio. A estes elementos chamamos estrutura. São, por assim dizer, o esqueleto da forma.

    Estruturas Naturais    

A natureza oferece-nos muitos exemplos de estruturas naturais.

Se observarmos uma folha verificamos que no interior ela é composta por nervuras que suportam a sua forma.

    Estruturas artificiais    

Também o Homem, inspirado nas estruturas naturais, tem criado estruturas que ajudam a suportar as formas que cria – estruturas artificiais. Para garantir a sua estabilidade, resistência e durabilidade, recorre a diferentes materiais de construção.

   A forma das coisas   

Ao observarmos atentamente o meio envolvente verificamos que tudo o que nele se encontra tem uma forma. Chamamos forma a um espaço limitado por um contorno e que tem uma estrutura. Essa forma pode ser natural, se o que estivermos a observar se encontra na Natureza e não teve qualquer intervenção do ser humano, ou artificial, se foi criada pelo Homem.

Estes são alguns dos exemplos de formas que podemos encontrar na Natureza e que, por isso, designamos de formas naturais.

Chamamos formas artificiais a todas as formas que são criadas pelo ser humano.

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