top of page

O lápis

O lápis de grafite é provavelmente o riscador que mais se utiliza para o desenho e para a escrita. Ele é composto por uma mina de grafite (de origem mineral) revestida por madeira (de origem vegetal), para que não se parta com facilidade.

A grafite permite grande variedade de expressões gráficas, consoante o seu grau de dureza. 

É esse grau de dureza que os números e as letras B, F e  H traduzem.
 

 A letra B surge como referência à palavra inglesa BLACK/ BRAND/ macio.

   As minas moles são utilizadas para realizar traços mais grossos e escuros (desenhos rápidos, esboços ou desenhos com linhas mais expressivas.)

 

A letra F surge como referência à palavra inglesa FINE/fino.

 

A letra H surge como referência à palavra inglesa HARD/ duro. As minas duras utilizam-se para realizar traços mais finos e claros.

As diferentes manchas, linhas e tonalidades devem-se não só aos diferentes graus de dureza dos lápis usados, mas também à força exercida no lápis e à velocidade de registo.

Companheira inseparável do lápis, a borracha não serve apenas para apagar traços. Com ela podemos fazer efeitos de luz sobre sombreados.

g04[1].jpg

g04[1].jpg

lus+e+sombra[1].jpg

lus+e+sombra[1].jpg

Lápis de cor

É um material relativamente recente. São feitos a partir de uma mistura de talco e substâncias corantes. Encontram-se à venda em caixas com enorme variedade cromática, ou avulso. 

Existem lápis de durezas diferentes, e de três tipos principais: os de mina grossa e relativamente macia, resistentes à luz e água e não precisam de fixador. Os de mina mais fina e mais dura, são usados para desenhos com muito detalhe, também resistentes à água. Os lápis com minas solúveis em água (aguareláveis) permitem um trabalho misto de desenho e aguarela.

A boa qualidade de um lápis de cor é fundamental para o êxito de um trabalho. Bem utilizados podem produzir trabalhos notáveis. Vivem sobretudo das misturas e sobreposições de cores que valorizam o cromatismo. 

Uma boa maneira de iniciar o estudo deste material é fazer experiências de cores com cada lápis isoladamente, de modo a obter manchas com diferentes intensidades. Experiências de sobreposições cromáticas devem também ser experimentadas. Neste processo nunca se deve carregar demasiado com os lápis, devendo-se antes ensaiar a insistência do lapisar no mesmo local, sem nunca sulcar. Experiências de cruzamento de traços de forma a obter manchas e misturas homogéneas são também importantes. 

Tirando partido das propriedades dos lápis de cor é possivel criar um degradê de cores, tendo o cuidado de procurar partir da cor mais clara para a mais escura

Direcção do lápis ao pintar

A pressão exercida no lápis influência a tonalidade obtida.

Criação de uma trama

Varias tonalidades

bottom of page