SABER E FAZER
O Ponto
Ao colocares o bico do teu lápis sobre o papel, obténs um ponto.
O ponto ocupa no espaço uma posição.
Não tem geometricamente dimensão, área ou superfície é simplesmente invisível.
Sendo o elemento visual mais simples é necessário graficamente torná-lo visível. Resulta por exemplo do primeiro contacto do lápis com o papel.
Um ponto pode estar isolado ou relacionar-se com outros pontos, provocando no observador sensações de equilíbrio, desequilíbrio, grandeza, quantidade, ordem, movimento, etc.
O ponto pode ser representado graficamente de duas maneiras: pela interseção de duas linhas ou por um simples toque na superfície com um instrumento apropriado. É identificado através de uma letra maiúscula do nosso alfabeto.
Qualquer ponto tem grande poder de atração visual, quando juntos eles são capazes de dirigir o olhar do espectador.
Nas artes visuais um único ponto não é capaz de construir uma imagem. Porém com um conjunto de pontos podemos obter imagens visuais casuais ou organizadas.
Através da concentração, dispersão, decomposição, alternância e saturação de pontos conseguimos efeitos visuais muito diversificados.
Muitos pintores utilizaram o ponto como técnica para dar maior forma a seus trabalhos, criando um movimento que ficou conhecido como pontilhismo, onde as cores puras eram aplicadas diretamente na tela em forma de ponto.
Veja algumas imagens de quadros de pintores famosos que utilizaram essa técnica. Clique nas imagens para ampliá-las:
Domindo de tarde na grande
Jatè - Georges Seurat, 1886.
O grande circo
Georges Seurat, 1891.
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Retrato de Félix Fénéon
Paul Signac, 1890.